Conta a lenda que ela começou sem máscara, convidada a brincar por aqui,
por lá, por qualquer lugar, por qualquer coisa
Não era carnaval naqueles dias, nem havia cortejo, nem nada de malMas a fantasia estava sim, naquelas mãos, insinuada em seu jeito fatal
Colocou-a sobre os olhos, com vistas ao perdão da palavra
Pintou seus lábios de vermelho, e deixou-se corar
Depois ouviu ao longe alguma velha marcha, já tocando seus pés, com seus antigos dedos
Então seguiu em frente, coração sem pressa
Tamborilando a cantiga do medo, a por tudo em marcha à ré