onde as silhuetas se colocam à margem. Cruzam-se olhares com tudo que resta. Nada se serve além do infinito. Eles se abrigam onde cabem. Ninguém sabe aonde vão... Eles também não. Sim, por que não? Lado a lado, no quadro, no quarto da lua, da rua à beira do abismo do mar... Onde colocar as mãos? O artista deixou o cenário. A vida encantou-se. Nada se soube depois. "Um conto dalí " de Rosângela Monnerat