segunda-feira, março 07, 2011

A verdade sem fantasia



A verdade se pendura a dois



Se perdura, um decide pela lua outro pelo chão


Desde que o não se parta em um


pelo sim, a noite cola os dois


Sem par é a dor de um arlequim


De cor, a colombina faz canção


E o poeta faz "the simple truth"


a tradução

A arte que me invade


Elas, as estrelas
claras, nebulosas
as contas do céu...
Nunca as estranhem por aqui...
Soltas, coladas

unidas por um fio
programadas sem ter fim



Comentário nu



E a palavra se despiu:
a u r o r a
Uma palavra a mais, num dia a mais,
oh! vida...
Minha vontade  
nem floriu madura
e já transpareceu


Aos pés da lua
nua
alvoreceu
Irrompeu-se em largo azul

domingo, março 06, 2011

Uma de tempos atrás...


Quando mergulhei
me vi com olhar de peixe fora d'água
Não havia luz
nem lágrima
Não havia nada

nem amor
Só silêncio

e sal




das profundezas
de Rosângela Monnerat


("As palavras nunca dormem.
Podem ser lidas a qualquer momento"
Frederico Latrão) 

terça-feira, março 01, 2011

Quadro ( pendurado no #Letras365 do Twitter)








Não podia fugir ao cenário. Era claridade alí. Na janela em que crescia a flor.

           (Rosângela Monnerat)

Pergunta infantil



Não me perco a caminho deste lugar.
Deixo abertas as portas.
Tenho a mania quase perigosa de sair sem saber onde vou parar.
Serei poesia ao voltar?