Sorri, porque havia tempo para isso nenhum atoleiro na entrada Sorri, como a flor que se multiplicava vivendo a acolhida na sede do olhar Não parei para ver se a chave ainda estava no mesmo lugar não parei pra pensar O sol me seguia de perto e das mãos escorria o suor da espera sem portão Meu amor era da cor que ocorria sem medo por alí A voz só pedia segredo Os dedos não queriam corrimão Pés descalços viveram os degráus como o silêncio a garantir surpresa E a cada segundo fui chegando, sem prazos de encontro marcado com você
domingo, outubro 09, 2011
Instinto em pelo Solto animal Segredo em ar de solidão
Mandala
dessa não falo, resvalo na sede parece que o encanto todo se arredondou
assim como a palavra rola pela sebe e o carneiro ronda a tradução um velho se encosta à cauda um sol se esquenta ao torno a paz se expressa aos poucos, em pastagem a imagem me rasura a lágrima o tempo me enclausura a fala e a calma me enrosca em vício de escrever