"Quando eu não falar, tente saber mesmo assim. Vou até o fim, calada, entre a cruz e a espada, entre o que eu não disser e essa outra voz de mim, que não me larga"
Rosângela Monnerat
domingo, setembro 22, 2013
domingo, setembro 01, 2013
Amarelinha de outra cor
Desenho com arte
mas não pude ser
Criei o cenário, coloquei sofá
Fechei as cortinas, abri o diário, e calei
Não soube o que havia a falar
Eram meninas, as palavras
Pulavam de lá para cá
Faziam maré
Onde era céu, se aninhavam
Onde não era, não queriam mais
mas não pude ser
Criei o cenário, coloquei sofá
Fechei as cortinas, abri o diário, e calei
Não soube o que havia a falar
Eram meninas, as palavras
Pulavam de lá para cá
Faziam maré
Onde era céu, se aninhavam
Onde não era, não queriam mais
sábado, agosto 17, 2013
Rotina
Ele a deixou como havia de ser
Com o olhar comprido e secura na voz

Com a cena de sempre no jornal
sexta-feira, agosto 16, 2013
Retalhos
Sensações de perda na porta da frente.
Eu?... Não mudei de espera.
Continua a sala sem o melhor tapete.
E tudo continua,
a despeito do que era.
Performático
Numa tentativa nua de estender-se
O ensaio, por medo, enredou-se em fastio
O corpo esperado em saídas, aquietou-se
Não podia arremessos
Aprendia arremates
Provocava olhares pelo fim, onde estava rendidaSozinha, com dois dedos de amor
terça-feira, agosto 13, 2013
Revelação

Com setenta segredos, decidiu-se
Não teria tantos guardados...
Deixaria recados para cada estação
Agora, no inverno, se descobriria aos lençóis
Assim, pelo frio, respondendo ao calor
Com abraços, apertos, amassos, rindo ao sol
Nenhum desejo obscuro
No fundo, o amor, muito claro...
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