" Sentia muito, tudo, e sempre afinal. Não entendia nada além da pele,
dos ossos, do corredor vermelho, aprisionado em calor. Percebia os ausentes, sem paixão, em presença estéril, condenados a si. Repartia palavras, como pão, em milagre da multiplicação. Cansava seus dons fatigando emoções com velhos pesos fundidos em dor. Não sabia amar, concluiu. Ou todos os próximos estariam longe. O que sua alma nunca pode admitir."
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