As borboletas assino,
fugazes, rasantes,
das cores que minto na luz do sol.
Quando elas me escapam, eu as bendigo, com dons de viagem.
Elas me deixam sem pressa e esquecem de mim,
com a bagagem.
Não me entristecem, pelo contrário,
arranjam-me sorte e sorrisos.
E levam de mim, aos amigos, aos ventos,
meus argumentos de voar
Calma de Borboletas
de Rosângela Monnerat