quinta-feira, outubro 14, 2010

Abrindo a janela

         













As borboletas assino,


fugazes, rasantes,

das cores que minto na luz do sol.

Quando elas me escapam, eu as bendigo, com dons de viagem.

Elas me deixam sem pressa e esquecem de mim,

com a bagagem.

Não me entristecem, pelo contrário,

arranjam-me sorte e sorrisos.

E levam de mim, aos amigos, aos ventos,

meus argumentos de voar





Calma de Borboletas

de Rosângela Monnerat