quarta-feira, dezembro 29, 2010

Segurei palavras com meu jeito lilás
Não olhei o que seria plural
Quando pensava lençóis, esquentava meus pés, sem nada


"Singular"
de Rosângela Monnerat




terça-feira, dezembro 28, 2010

Conto que fiz agora...


Esta foi uma paisagem recente no meu Facebook.
A foto de uma árvore publicada pela amiga, ex-colega de Faculdade, que desencadeou uma troca que mexeu com a nossa memória afetiva.
 Ao lado da fotografia da árvore, Francisca escreveu:

Francisca Sampaio Querida amiga, é bom saber que o tempo não leva embora nossas afinidades. Que continuamos próximas no tempo e fora do tempo. Acreditando na poética aventura de ser! Feliz natal! Que venha 2011, desafinando os conformismos, inaugurando mais uma vez nossa ilimitada esperança na palavra, palavra. Abraços, muitos abraços de bem dizer.


Rosângela Monnerat O tempo não leva embora o que veio pra ficar. Benditas palavras.


Francisca Sampaio Sabe onde fotografei esta árvore? Um doce pra você adivinhar...
Foi na FAFICH, da Carangola. Nomeei como Árvore da Palavra.
Rosângela Monnerat
A Árvore da Palavra não sabia esconder seus frutos. Tornava sua flor um prenúncio tão claro, que seu fruto era fadado a crescer com expressão. E o fruto, a fruta, a palavra mais rubra, não esquecia de provar sabor. A palavra era amor, sempre amor, em muitas outras palavras.
(Conto que fiz agora)
Bj!

quarta-feira, dezembro 01, 2010

A busca





Passei adiante



atravessei o medo com passos de refém


e me escondi além do que queria




Só então, mergulhei


na exatidão de quem não sabia mais