quinta-feira, novembro 25, 2010





Ofereceu a rosa e pronto!



Deixou a rosa em seu lugar mais próximo do amor.


Não soube duvidar de nada, de repente.


Acreditou-se leve, flor.


E debruçou-se inteira por seus dias, por toda a sua vida.


Era para sempre a mais vermelha das paixões.

                          
                               " de paixonite em flor "

segunda-feira, novembro 22, 2010

Ela arranha.



Ela não é presa



É teia em repente dos fios


Faz com que cada espio do olhar, seja um desenho


Seu engenho frágil


Tecido em tentação

sábado, novembro 13, 2010

Se há perigo nos pedidos...




Tenho medo de alguns


parecem cruéis


trazem sinais de perigo iminente


uma saga no olhar


Tenho fascínio por outros


parecem meninos


trazem sinais de pedidos no ventre


uma sede no olhar

sábado, novembro 06, 2010

De tempos , em tempo



uma foto de um beijo na boca é sempre apaixonada
se existia guerra, agora é paz

sexta-feira, novembro 05, 2010


Ela dançava,




dançava,



e o fogo subia



e descia



ao alcance da sua mão.






Não sei por que nunca a tocava como poderia.









Talvez a infância guardada em retratos de mãe.









“Quem brinca com fogo, filho, pode se queimar.”









“Por que eram ditados”



de Rosângela Monnerat


segunda-feira, novembro 01, 2010




                    



Este movimento...




Nada quieto, nada frio






O que tenho ao meu lado






Figurativo






Chama incessante que largo






Cuida de mim