sábado, julho 03, 2010
De mãos postas
O que confessei
também não sabia, e ainda não sei
Se soubesse não teria confessado
porque não seria pecado
Só mais um pedaço, um naco de mim, não é assim?
A mordida que doeu, foi palavra
não empenhada, guardada
como segredo em latim
Sei falar poucas línguas
e não sei adivinhar ainda
não muito mais que o tarô
Bordo palavras em inglês
escrevo português em tiras
e colo mentiras que não sou
Quando confesso, não bordo,
não escrevo, não invento
não sussurro sem razão
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