terça-feira, agosto 09, 2011

Quando li o poema...


Ele, sustentava uma espera. O tempo a balançar idéias. O coração sob a pena - o visto do sopro escondido no medo. Era seu sorriso, o controle. Sim, sua volta. O vestido a pressentia - sua mortalha de amor. Sangue não. Vermelho. Esta cor implacável. Proibição. Veto. E um vento a favor.











Pois é, o poeta Adroaldo Bauer Spíndola Corrêa  publicou no Grupo Vidráguas, o poema abaixo, ilustrado pela foto que reproduzi aqui. Não resisti, portanto:



Um sopro à janela / um vulto dela / o vestido esvoaça / o tempo passa / a cidade, o céu de fumaça / ah, o mar, a rosa / o verso pouco / a pouca prosa / é vermelho, então / é sangue, não? / Há, entanto, um fantasma à luz do dia / há uma chance para a poesia.

2 comentários:

  1. Pois então, gratos estamos! Bacana você, me autorizando a publicá-lo aqui. E a visita também, valeu! Volte quando quiser. Adorei!
    Abraços.

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