domingo, setembro 05, 2010

Chamado

Chama,
existia a chama,
existiu



No olhar,
reclama seu lugar,
reclama


Sente o drama,
acalma,
esquenta a solidão


Sobe,
acima, abaixo,
se partiu


Brinca solta em suas mãos e arde


Resta alí sem sopro,
fraca,
fogo que se dá


Não se apaga em nada,
larva em pouca luz


Segue acesa noite e dia,
solta,
e o escuro adia mais


Arde em seu silêncio,
queima um rosto só


Entrega-se oportuna,
espectro e contorno


Pouso,
posto que perdeu no ar





2 comentários:

  1. Obrigado pelo comentário!
    Fico feliz por ler e por gastar o teu tempo comentando.

    O meu pensar é e sempre será para crescer. Quero sempre ser aprendiz e, se possível não ter certeza de nada. Que a contradição me seja aliada e que a dúvida me sirva de motivação para ir em frente. Só quero expandir o meu ponto de vista à outros.

    Obrgado, mesmo.
    beijos!

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  2. Luca, não foi perda de tempo. Escrever nunca seria uma perda. Você, com "certeza", sabe disso tanto quanto eu.
    Seus pontos de vista mostram que o seu olhar vai longe!
    Grata pelo retorno na minha página.
    Como vc pode ver, tb gosto de me expandir por aqui.
    Beijo!
    Ah! Vc é quase xará do meu filho, Lucas.

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