![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsjD1ixIb2GeQGExYFN33M8M23_vPO3vs5cck0TqbrjQ0tPEnPPUAZtpeZUNCWsk35SnhDMByexh_pfmlU9RSm9av5hknCHWXr7OSePej81uhA_3RzpN8JpDiSNpbTl_M8vYnkcIk_afkJ/s320/obras-de-lasar-segall-11.jpg)
Daquele silêncio o poema não quis ser cativo
Deixou que a Maria da Penha, da pena,
saisse à provisão
O poema que tinha seus dias contados
como sede agoniada, mudou-se, do palato pra razão
Poema liberto da escravidão
De quaisquer mãos, qualquer um
Não era silêncio preciso
Nem poema sem risco de tornar-se, sonoro
O poema é o que menos se importa com acomodações
Volte-se, e verá
O poema está por aí, a reverberar....
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