segunda-feira, junho 30, 2014
de olhares
Olhei cada uma como deveria
Nem é preciso dizer, mas diria
O sol determinou que o dia fosse como o prelúdio da vida
Saí pela rua conquistando a certeza da poesia, ela viria...
Sim, como a pedir-me um pouco mais
.
.
.
Não sou mais como aquela sereia
Não tenho mais a pele que irradia o sol
Não sei mais o calor, daquela lida, ao meio-dia
Tenho ataques senis, sem saber
Busco amar cada estrela, cada pedaço do céu
Tenho abraço nas mãos e anseios de adeus, sem exceção
Mas se bordo um olhar no aconchego da noite, em minha direção
Durmo sem medo, sem culpa, sem ninguém...
sábado, junho 21, 2014
Tique - é tarde.
Por que não tenho tempo?
Por que não o encontro, o canto,
sem fastio, sem pressa?
Quando não tinha os ponteiros
não tinha setas nem certezas.
Agora tenho lanças que apontam um inimigo,
sem culpa,
que me bate,
surdo,
alheio ao meu olhar.
Por que não o encontro, o canto,
sem fastio, sem pressa?
Quando não tinha os ponteiros
não tinha setas nem certezas.
Agora tenho lanças que apontam um inimigo,
sem culpa,
que me bate,
surdo,
alheio ao meu olhar.
domingo, junho 01, 2014
Desquerer
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