de olhares
Olhei cada uma como deveria
Nem é preciso dizer, mas diria
O sol determinou que o dia fosse como o prelúdio da vida
Saí pela rua conquistando a certeza da poesia, ela viria...
Sim, como a pedir-me um pouco mais
.
.
.
Não sou mais como aquela sereia
Não tenho mais a pele que irradia o sol
Não sei mais o calor, daquela lida, ao meio-dia
Tenho ataques senis, sem saber
Busco amar cada estrela, cada pedaço do céu
Tenho abraço nas mãos e anseios de adeus, sem exceção
Mas se bordo um olhar no aconchego da noite, em minha direção
Durmo sem medo, sem culpa, sem ninguém...
“Há sempre um copo de mar para um homem navegar”
ResponderExcluirJorge de Lima
beijo
Tim-Tim!...
ResponderExcluir