Ele quase não me deixou espaço para minhas intenções
Ocupou-se de tudo que podia
do céu, das estrelas, da noite inteira e do meu dia
do céu, das estrelas, da noite inteira e do meu dia
Encheu minha tela de rosa, de fantasia de cor
Morou onde não devia, e ao firmamento voltou, sem cessar
Trazia no pêlo, nas asas, em meias palavras,
um estilo sem par
um estilo sem par
Cansou de voar, cansou de levar-me, cansou do meu peso, da minha terrena opção
Há muito o seu jeito de sonho mudou
Trotou pelas minhas ruelas de dor, a mostrar-se, a fazer-me acordar
Não quero deixá-lo a cansar-se, a perder suas penas por mim
Que volte ao sereno
Que siga seu rumo de sol, de ar puro e carícias de amor
Que leve de mim o que possa, o que teve das minhas mais lindas manhãs
Assim, cada noite, a cor do luar, um jeito de estar, uma tristeza de ir
Aquela vontade de ser, a esperança de ousar, a saudade de ouvir
A canção que contava que a estória que era uma vez, outra vez, e pra sempre será
E QUE VOCÊ CONTINUE A CONTAR ESTÓRIAS COM SEU JEITO LEVE DE BRINCAR COM A PALAVRA, COM A RIMA, COM A INSPIRAÇÃO...OUTRA VEZ, E MAIS OUTRA, E MAIS...
ResponderExcluirQue legal!
ResponderExcluirQuando penso que é estória.
Quando não mudo em nada a inspiração.
Quando saio do embrulho fazendo meu próprio presente me agradar.
E o que é demais, agradar o outro, a outra. Que não é de gênero o coração, é sui generis.
Obrigada Ju! MUITO!