Abri uma janela, e lá estava ela, de sutiã.
Vi no seu perfil, a mão, em gesto casual.
Ela nem sabia que eu via além, e nem me via por sinal.
Colocava dedos em seu vício.
Colocava medo em meu olhar.
Sustentava o brilho do batom,
e um tom na pele,
como ardil, ardor.
Saí da tal janela,
e dispensei seu colo.
Por muito pouco desisti
e ví além.
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