quinta-feira, outubro 13, 2011

À volta, tudo são flores

Sorri, porque havia tempo para isso
nenhum atoleiro na entrada
Sorri, como a flor que se multiplicava
vivendo a acolhida na sede do olhar
Não parei para ver se a chave ainda estava no mesmo lugar não parei pra pensar
O sol me seguia de perto e das mãos escorria o suor da espera sem portão
Meu amor era da cor que ocorria sem medo por alí
A voz só pedia segredo
Os dedos não queriam corrimão
Pés descalços viveram os degráus como o silêncio a garantir surpresa
E a cada segundo fui chegando, sem prazos de encontro marcado com você

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